18 fevereiro 2009

poupée de tissu

... e quando minhas paredes estiverem brancas, as minhas odes brandas, quando do meu quadro sé restar moldura, eu virei até você... eu lhe trarei flores recém cortadas para que me sussurre suas doces palavras de adolescência madura, para que rebusque velhas meninas à grafite na agenda 2007... e quando a vida já nos houver marcado o rosto com seus caminhos, tomaremos um jarro de garapa, abriremos nossos baús cheios de cartas velhas, romances guardados, vinis... choraremos de alegria e saudade! escreve um livro comigo...

e quando me faltar jardim, lerei o perfume de suas palavras impressas... e quando me faltar canções deslumbrarei-me nas gravuras do teu riso!

te amo.


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